3. Segundo Karl Marx, a acumulação primitiva é:
a) O processo de separação entre dinheiro e capital.
b) O processo de valorização do capital.
c) O processo histórico de separação entre o produtor e os meios de produção.
d) O surgimento da grande indústria.
e) A separação entre artesanato e atividade agrícola.
4. Segundo Emile Durkheim, a função social da divisão do trabalho é:
a) O desenvolvimento da humanidade.
b) A integração dos indivíduos mediante a busca de especialização complementar e simbólica.
c) A subordinação dos interesses individuais aos interesses sociais.
d) A manutenção da solidariedade mecânica.
e) O predomínio dos mecanismos tradicionais de coerção social.
5. Para Max Weber, o trabalho entendido como instrumento de purificação e meio de salvação, na ética
protestante, é que sustentará o espírito capitalista, ou seja, a busca do lucro, favorecendo, assim, a
acumulação capitalista. Quais idéias religiosas fundamentais do protestantismo ascético Weber destaca para
estabelecer a relação causal entre ética protestante e espírito do capitalismo?
a) A ação racional com relação a fins.
b) O ócio como pernicioso e o trabalho como base da vida.
c) A concepção de vocação e a teoria da predestinação.
d) A divisão do trabalho e a diferenciação dos homens como resultado da vontade divina.
7. A Sociologia nasce sob a influência de duas Revoluções: a Industrial e a Francesa. Que aspectos da
Revolução Industrial mais influenciaram a formulação de problemas e conceitos pela Sociologia?
a) A situação da classe trabalhadora, a transformação da propriedade, a cidade industrial, a tecnologia e o
sistema fabril.
b) O crescimento do radicalismo, a situação da classe trabalhadora, a religiosidade popular e o
conservadorismo.
c) O sistema fabril, o conservadorismo, o individualismo e a situação dos trabalhadores rurais.
d) A religiosidade, as mudanças na família, o individualismo e a transformação da propriedade.
e) O desenvolvimento da ciência, a situação da classe trabalhadora, a religiosidade popular, a tradição e o racionalismo.
e) O trabalho como condenação pelo pecado original.
8. Por socialização entendemos o processo:
a) Por meio do qual o indivíduo aprende a ser um membro da sociedade.
b) De divisão da riqueza social produzido pelos homens.
c) De construção de laços de afetividade.
d) De constituição de grupos sociais.
e) De transformação da comunidade em sociedade.
9. Leia o texto a seguir:
“Artigo 5: Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.”
Assinale a alternativa que corresponde ao documento no qual o texto está inserido:
a) Constituição da República Federativa do Brasil.
b) Carta da Bioética.
c) Estatuto do Idoso.
d) Estatuto da Criança e do Adolescente.
e) Declaração Universal dos Direitos Humanos.
10. Segundo Karl Marx a máquina comanda:
a) O salário do operário.
b) A oferta do produto no mercado.
c) O corpo do operário.
d) A extração da mais-valia.
e) A divisão social do trabalho.
11. Nas diferenças no acesso à educação e na distribuição desigual de rendas estão as marcas da discriminação
social. A que segmentos da população essa afirmação se refere?
a) Imigrantes.
b) Migrantes nordestinos.
c) Brancos durante o Império.
d) Jovens.
e) Afrodescendentes.
RESPOSTAS
FONTE: GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO
Classificação de docentes e candidatos à admissão, inscritos para o processo
anual de atribuição de classes e aulas da rede estadual de ensino
2009
3-C 4-B 5-C 7-A 8-A 9-E 10-C 11-E
O que deixa os ricos mais ricos e os pobres mais pobres?
ResponderExcluirDiz Karl Marx: “Uma acumulação de riqueza em um pólo da sociedade indica a acumulação de miséria e trabalho no outro.”[1] Nessa afirmação, Marx evita a falácia, tão comum quanto maliciosa, que confunde causas, conseqüências e sintomas. Ele sugere que aquilo que se encontra em um pólo da sociedade indica ou é sintoma do que pode ser encontrado no outro pólo. Entretanto, no desenvolvimento de suas críticas à economia política e à organização existente na sociedade, Marx se comporta como se existisse uma relação de causa e efeito na afirmação citada, e seus seguidores e divulgadores tomaram como um postulado indiscutível que a riqueza de alguns é a causa da pobreza de outros. A precedência ou originalidade de Marx, Rodbertus e outros é, na melhor das hipóteses, apenas uma questão de vaidade entre eles e seus discípulos,[2] mas é de grande interesse e importância percebermos que a doutrina que sugere que um pólo causa a miséria de outro é a forma lógica da idéia de que o progresso e a pobreza estão correlacionados. Essa doutrina se baseia em outra, ainda mais básica, que raramente é formulada, mas que pode ser detectada na maioria das discussões socialistas atuais: a saber, de que todo o capital que existe hoje existiria de qualquer forma, sob quaisquer leis ou instituições sobre a propriedade, como se existisse por uma razão independente; e que alguns se adiantaram em relação aos outros e tomaram boa parte desse capital, de modo que aqueles que ficaram para trás não tiveram condições de obter nenhuma parcela do capital. Se essa noção sobre a origem do capital não for verdadeira, então a riqueza de um pólo não poderá causar a pobreza de outro. Se ela for verdadeira, podemos criar quaisquer regulamentações que quisermos sobre a distribuição de riquezas, sem temer que as medidas adotadas possam evitar que alguma riqueza seja produzida.
http://azulsp.blogspot.com.br/2012/03/o-que-deixa-os-ricos-mais-ricos-e-os.html